Imagem daquiHá uns tempos atrás, enquanto fui visitar uma colega ao hospital, um pneu do meu carro foi cortado. Desconfiei do "arrumador" que ali estava e continuou a estar. Ao regressar ao carro, quando me apercebi do sucedido, ainda lhe perguntei se sabia alguma coisa sobre o assunto. TUDO me levou a crer que sabia: a forma como respondeu à minha pergunta, o facto de ter ficado a resmungar por eu não lhe ter dado moeda alguma... Enfim, FOI ELE!
Tudo isto vem a propósito da imagem que eu passei a ter daqueles que falam dos ciganos. Passo a explicar:
Depois de remediado o corte com a compra de um pneu novo, fui à polícia (armada em tótó). Depois de muito esperar e desesperar, o polícia de serviço que registava este tipo de "ocorrências" registou a ocorrência, lutando com e contra as teclas de um computador, veio junto de mim com uma espécie de catálogo e "fez-me" escolher o prevaricador. Queria, por força, que eu identificase um cigano. MAS ELE NÃO ERA CIGANO! E o polícia insistia e insistia...
A cena repetiu-se dois ou três meses depois quando fui chamada para de novo identificar o sujeito.
Fiquei a perceber: se alguém fez mal, à viva força que é cigano...
Só que, às vezes, há ciganos que, sem serem ciganos, são mais ciganos do que aqueles que o são.
As histórias estão, por vezes, mal contadas...
Ah! Já agora... o caso foi arquivado...
Em caso semelhante, poupem tempo e esforços e não vão à polícia... não merece a pena!
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