«Conta-me como foiA série televisiva portuguesa mais elogiada de sempre (apesar de ser uma adaptação de uma série espanhola) faz-nos reflectir sobre o presente. Tudo parece diferente – o vestuário, os costumes, os pudores e o medo.
Mas se demandarmos para além da aparência é fácil concluirmos que as discrepâncias com o momento actual não são assim tão grandes. Também hoje o Estado e o seu mau Governo são o principal problema de todos nós. Também hoje o País está fraccionado em corporações de interesses. Também hoje dizer a verdade constitui um acto próprio de quem parece estar prestes a perder o juízo.
Já não há guerra e a liberdade mais alguns direitos fundamentais estão assegurados – mas contarem-nos como foi é uma boa forma de entendermos como ainda somos.»
Mas se demandarmos para além da aparência é fácil concluirmos que as discrepâncias com o momento actual não são assim tão grandes. Também hoje o Estado e o seu mau Governo são o principal problema de todos nós. Também hoje o País está fraccionado em corporações de interesses. Também hoje dizer a verdade constitui um acto próprio de quem parece estar prestes a perder o juízo.
Já não há guerra e a liberdade mais alguns direitos fundamentais estão assegurados – mas contarem-nos como foi é uma boa forma de entendermos como ainda somos.»
Carlos Abreu Amorim, Professor Universitário
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