MILÚ VERSUS NÉLINHA
Maria de Lurdes Rodrigues reagia assim à promessa de Manuela Ferreira Leite de mudar os estatutos do aluno e da carreira docente, de alterar o sistema de avaliação dos professores e de aliviar a carga burocrática a que estes estão sujeitos caso vença as eleições legislativas.
“Preocupa-me muito o clima de ódio desajustado. O sistema educativo precisa de estabilidade, de continuidade e foi essa orientação que procurei imprimir ao longo de quatro anos”, afirmou a ministra da Educação, à margem das jornadas sobre a autonomia das escolas públicas, a decorrer no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Manuela Ferreira Leite afirmou quinta-feira que as quatro medidas mencionadas estão “a paralisar o sistema, estão a torná-lo inviável, desmotivador da acção dos professores”. Em resposta, Maria de Lurdes Rodrigues disse que ouviu com “preocupação” estas críticas, porque procurou sempre ter “um mandato de construção e não de destruição”.
“Fico um pouco perplexa por vezes com o que ouço e gostava sobretudo de ouvir um pronunciamento claro sobre as medidas de política educativa que foram lançadas por este Governo”, frisou, questionando se o PSD vai acabar com a escola a tempo inteiro, o Inglês no primeiro ciclo ou o programa Novas Oportunidades.
“Precisamos de ter um trabalho persistente, diligente, nós não precisamos de rupturas, de destruir. Nós precisamos é de construir”, rematou.»
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