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"Pequenos por opção"
«Portugal reconheceu a independência do Kosovo. Vale o que vale. Nem o Kosovo se preocupa com Portugal, nem Portugal se preocupa com o Kosovo. Mas para quem ache que a coerência tem algum valor foi confrangedor ouvir o ministro Luís Amado. Explicou que com este reconhecimento se abre uma caixa de Pandora. Que tudo por ali foram erros. Conclusão: reconhece-se a independência. Porquê? Porque os nossos aliados (EUA) reconheceram e porque não queremos ser confundidos com quem tem problemas com nacionalismos internos (Espanha).
Que nada de relevante distingue o Kosovo da Abkazia ou da Ossétia do Sul, que a partir de agora é legítimo um país invadir territórios de um Estado para lhes dar a independência, que depois disto só pode vir a grande Albânia, com mais conflitos nos Balcãs... Nada disso interessa. Sobretudo depois de o ministro ter recebido directivas de Condoleezza Rice em visita a Lisboa. Um país de governantes pequenos será sempre pequeno. Só quer aparecer no boneco com os senhores crescidos. Não é sina. É uma escolha.»
Que nada de relevante distingue o Kosovo da Abkazia ou da Ossétia do Sul, que a partir de agora é legítimo um país invadir territórios de um Estado para lhes dar a independência, que depois disto só pode vir a grande Albânia, com mais conflitos nos Balcãs... Nada disso interessa. Sobretudo depois de o ministro ter recebido directivas de Condoleezza Rice em visita a Lisboa. Um país de governantes pequenos será sempre pequeno. Só quer aparecer no boneco com os senhores crescidos. Não é sina. É uma escolha.»
Opinião de Daniel Oliveira no Expresso Online
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