
 Faz teias de eu não pensar. 
Não soube o que era em menino, 
Sou adulto sem o achar.
 É que a teia, de espalhada 
Apanhou-me o querer ir... 
Sou uma vida baloiçada
 Na consciência de existir.
 A aranha da minha sorte
 Faz teia de muro a muro... 
Sou  presa do meu suporte.
F. Pessoa













































































































Sem comentários:
Enviar um comentário